quinta-feira, 9 de junho de 2011

Urbanita



Urbanita caminhava pela cidade procurando flores, poesia e alma
Mas somente encontrava coração duro, heresia e ausência de calma
Urbanita queria viver integrada à natureza
Mas se surpreendia com tamanha destruição e avareza
Urbanita desejava um pouco mais de vida
Mas o que via era a imitação de uma estátua viva
Urbanita adorava correr com os lobos
Mas por infortúnio acabava se deparando apenas com tolos
Urbanita não quer mais ser habitante da cidade selvagem
E almeja ser na floresta a mistura daquela paisagem
Urbanita se perde às vezes em desventuras
Mas certamente tem sabedoria para usufruir de suas melhores aventuras
Urbanita não quer mais receber apenas migalha
Porque sabe que merece o amor pleno ou o sentimento que o valha
Urbanita desperta!
É só deixar a porta aberta...

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