Sons imprecisos, história sem definição, sem acordos ou acordes harmônicos, acordo sobressaltada na madrugada, pensamentos cortantes, chocantes, vibrantes, memórias atravessadas, estilhaços de sentimentos, afetos que me afetaram, amores, escritores, professores, sonhadores, dilacerados, raros, aflitos, infinitos, partidos, rendidos, fundidos, fodidos, delitos, retalhados, maculados, escondidos, segregados, escritos, não ditos. Lutas internas e externas. Silêncio...
Olho tudo pelo retrovisor, torpor, acelero, sigo em frente,
será? Antoine disse em Pequeno Príncipe que “quando a gente anda sempre pra
frente, não pode mesmo ir longe...”. Ordem e progresso é o cacete!!! Pra quem é
a ordem e onde está o progresso??? Ou pra que é a ordem e pra quem seria o progresso??? Trânsito intenso, fechada de ônibus,
interdição, perpétua ou temporária, não importa, pior é admitir que o que nos
governa, aplica a pena aflitiva da sua ausência. Desgovernos, desserviços,
omissos. Sinais fechados, profanação, resignação, palpitação, exoneração...
Professores, tambores, rumores, vejam os ditadores!!! Bombas
de gás, de efeito “moral”, balas de borracha atiradas, sem candura, ditadura,
tragédia política lamentável no cenário atual. É sob o banal, o bestial cotidiano
humano, em meio a tanto engano, que as nossas crianças se desenvolvem.
Violência parece o certo, soberana, e o deserto?
No deserto “(...) não se vê nada. Não se escuta nada. E no
entanto, no silêncio, alguma coisa irradia... O que torna belo o deserto é que
ele esconde um poço nalgum lugar.”
Procuremos por mais poços!
Paro, resfolego e olho para nossa humanidade, mundanidade e
bestialidade. Ainda não vejo poços, mas estamos no caminho, acho. A beleza está
onde ainda não se vê.
Mas, como ressaltou o mestre das crianças Saint-Exupéry “Quando
o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por mais
absurdo que aquilo me parecesse a mil milhas de todos os lugares habitados e em
perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta.” E, foda-se, escrevamos uma nova história,
antes que o silêncio seja feito e efeito da ausência de voz em nossas gargantas, este
com grifo da autora. E pra quem tem sede do que ainda importa... é bom molhar a
garganta.
“- Tu tens sede também? Perguntei-lhe.
Mas não respondeu à minha pergunta. Disse apenas:
- A água pode ser boa para o coração...”
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